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Quando falamos em transformadores de distribuição, autotransformadores e transformadores isoladores, a escolha do óleo isolante é decisiva para o desempenho, a segurança e a vida útil do equipamento. Dois tipos dominam o mercado: óleo isolante mineral e óleo isolante vegetal. Embora desempenhem a mesma função — resfriamento e isolamento elétrico — cada um traz impactos técnicos, ambientais e financeiros diferentes.
A seguir, um comparativo direto, no estilo chão de fábrica: sem mistério e com clareza para orientar sua decisão.
Trata-se de um derivado de petróleo, amplamente utilizado há décadas. É o padrão tradicional da indústria elétrica.
Baixo custo inicial, ideal para projetos com orçamento mais restrito.
Alta disponibilidade no mercado, facilitando manutenção e reposição.
Excelente desempenho térmico em aplicações convencionais.
Menor biodegradabilidade, trazendo maior impacto ambiental em caso de vazamentos.
Ponto de fulgor mais baixo, o que reduz a segurança térmica do equipamento.
Pode exigir gestão mais rigorosa de descarte e compliance ambiental.
Produto de origem natural, biodegradável, com propriedades dielétricas modernas e maior segurança térmica. É amplamente usado em transformadores “verdes”.
Biodegradável e ecológico, reduz drasticamente impacto ambiental.
Ponto de fulgor mais alto, diminuindo riscos de incêndio e ampliando a segurança.
Maior vida útil do papel isolante, prolongando a durabilidade do transformador.
Ideal para hospitais, shoppings, indústrias de risco, centros urbanos e áreas sensíveis.
Custo inicial maior em comparação ao óleo mineral.
Pode não ser necessário para ambientes de baixo risco, dependendo da aplicação.
Exige fornecedor qualificado, capaz de fabricar e ajustar o projeto para o fluido vegetal.
A decisão depende de três pilares:
Aplicação e criticidade da carga
Ambientes sensíveis, com alta circulação de pessoas ou risco de incêndio, se beneficiam do óleo vegetal.
Estratégia de manutenção e vida útil
Quem busca reduzir trocas, diminuir impacto ambiental e aumentar durabilidade tende ao vegetal.
Orçamento e payback
Óleo mineral tem menor investimento inicial.
Óleo vegetal pode representar economia de longo prazo pela vida útil ampliada e menor risco operacional.